Não, não quero
mais te lamber
igual cachorro vadio,
nem mais comer
esse teu corpo no cio.
Que me bastaram
teus gemidos enganosos,
teus sorrisos dados,
teus olhares chorosos,
teus lábios melados.
O mel que corre em ti,
prá mim é veneno,
molhando telas e teclas.
Tão barato, vendendo
gozos e beijos
como se fossem
cocadas e queijos.
Agora, quando te vejo,
teclo delete
antes que tu fales:
amor, vem, mete.
Então, adeus com puta dor,
com puta amor !
Um comentário:
Lindo e delicioso poetar!
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