segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Amargo

Saudades que me fazem mal.
Por isso, rezo aos meus mortos
e oro pelos meus vivos,
que não sei onde estão.
E recordo e acho alguma graça
de certos momentos vividos,
porque não consigo chorar.

Sentimentos que me caem igual
véu de lembranças amargas,
por não saberem ao certo,
de paragens e distâncias,
de querências e ânsias.

E porque abalam minha serenidade
nas lágrimas que não me caem,
só relembro e penso
nessas marcas que resistem
e que mesmo querendo, não saem.

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