Que belas piadas
nos contaram os santos.
Piadas dos seus tantos pecados,
quando não eram ainda sagrados.
Anjos nem sempre tiveram asas,
nem sempre habitaram
celestiais moradas.
Eles andaram entre nós.
Por isso, nunca nos sentíamos sós,
como nos sentimos agora.
Nos cutucavam e nos sorriam.
Nos acariciavam e nos feriam.
Santos e anjos, éramos todos.
Por isso, bonés em lugar
de auréolas.
Por isso, as costas coçadas.
N'algum estranho momento,
nos perdemos.
E nem nos lembramos mais.
Saudades das asas.
Saudades da perdida fé.
Um comentário:
Ola Riva, como está?
Que bom receber a tua visita e carinho de palavras em meu espaço.
Fiquei super feliz que você tenha me achado. Virei te ler como se deve e comentar com calma. Por hora, boa noite, bom carnaval e parabens pelo belíssimo espaço do teu blog de poesias que admiro sempre. Bjo
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