Não quero mais vitrines.
Quero paisagens
que me falem algo,
que me levem à ti.
Vitrines são manequins,
retos, eretos e quietos,
parecendo querer dizer algo
que não conseguem.
Paisagens dão-me tudo.
Embora, sem brisas,
fiquem assim,
desse jeito tão mudo.
E sempre combinam comigo,
pensativo e secreto,
contemplativo e quieto.
Acho até, que paisagens
levam-me até você.
Ou trazem-te aqui,
entre ventos e folhagens.
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