Rabisco em guardanapos
e às vezes, sem querer
enxugo dores e lágrimas
em velhos panos de pratos.
Me arrisco, me recolho
e depois, me desdobro
nalgum outro claro dia,
dia em que nada escolho,
tempo em que me recobro.
Me resisto e me enrolo
em sonhos e em letras;
poemas que faço por ti,
à me acolherem feito colo.
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