Se talvez, estivesse morto,
não desceria tanto,
encontraria sim, outro pranto
para me consolar,
ou, algum outro canto
para me servir de porto.
Se talvez, estivesse vivo,
desceria mais
e diria que tanto faz
ser pobre ou ser rico.
Viveria sim, na pobreza
ou quem sabe, na riqueza,
com a alegria que ela traz.
Se talvez, eu fosse outro,
ou fosse só eu mesmo,
teria uma outra esperança
de ser velho
ou de ser criança.
Um comentário:
Talvez quando eu queira encontrar alguma letra que caiba-me, eu venha te ler...
Abraços
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