Teus olhares não são espelhos,
agora, são tristes e opacos,
melancólicos e fracos
e já não dão mais conselhos.
Esses cantares não são os teus,
são ruídos e gemidos,
estão baixos e tremidos;
uma música que já morreu.
Teus olhares me olham agora,
em um fim de mundo tristonho,
tão longes e tão sofridos.
E eu, os procuro cá fora,
naquele teu jeito risonho;
uma pena, que são idos.
Um comentário:
Olá caro poeta, um encanto de poesia tecida com sensibilidade e delicadeza poéticas ! Obrigada por seu carinho em minha página. Vamos mantendo contato. Abraços poéticos.
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