quinta-feira, 7 de maio de 2009

Teus Olhares

Teus olhares não são espelhos,
agora, são tristes e opacos,
melancólicos e fracos
e já não dão mais conselhos.

Esses cantares não são os teus,
são ruídos e gemidos,
estão baixos e tremidos;
uma música que já morreu.

Teus olhares me olham agora,
em um fim de mundo tristonho,
tão longes e tão sofridos.

E eu, os procuro cá fora,
naquele teu jeito risonho;
uma pena, que são idos.

Um comentário:

Úrsula Avner disse...

Olá caro poeta, um encanto de poesia tecida com sensibilidade e delicadeza poéticas ! Obrigada por seu carinho em minha página. Vamos mantendo contato. Abraços poéticos.