Às vezes, me calo
e fico feliz, quieto assim;
perco as minhas palavras
n´algum canto de mim.
Parece que disse tudo,
que me bastaram os verbos.
Tranco as letras, a garganta
e me esqueço dos versos.
E fico com cara de besta
quando leio teus poemas;
aí, com inveja abro o armário
e ressuscito até o trema.
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