Para dormir, tiro meus ossos,
as próteses, deixo no armário;
me reviro, todo incômodo,
para não atrapalhar o contrário.
Me dispo de tantas coisas,
tentando ainda ficar algum,
mas, bobagem parecer inteiro,
besteira querer ser um.
E o peso dessa infelicidade,
sem qualquer cerimônia, me cai;
penso se não é verdade,
que um dia, tudo isso se vai.
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