Dei cinquenta e poucos pra ela,
deu-me mais do que lhe pedi;
dos que até hoje, não vali,
deu-me os cinquenta e muitos.
Dei cinquenta e poucos pra ela,
quis ter-lhe dado muito menos,
porque as rugas que temos,
as devemos aos desamores.
Dei cinquenta e poucos pra ela,
que sorriu-me, encabulada.
Mas, não fosse a sua costela,
eu teria a idade de nada.
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