Tem a mãe desnaturada,
tem aquela que não nasceu
para ser mãe, mas quis ser,
só que não aprendeu a amar,
então, trocou carinhos
por rancores e pancadas.
Tem a mãe que não é mãe,
porque larga os filhos nas mãos
que não são de mães.
E tem aquela menina,
feita mãe antes do tempo,
que confunde filha e boneca
e porque ainda não sabe
de responsabilidades,
acaba carregando ambas pelos pés.
Para todas essas mães,
tem a verdadeira mãe,
que ensina e pacifica,
que amamenta filhos
mesmo depois de crescidos
e mesmo que eles
já não estejam mais aqui,
são eternos, sempre,
enquanto vida houver no coração
da verdadeira mãe.
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