sexta-feira, 1 de abril de 2011

Passado

Passarei depressa rumo às solidões,
não sei se terei outros invernos, verões.
E nos meus escuros, sem luz alguma,
pequenas lembranças, até que me suma.

Mas, não é de morte que agora falo,
é dos meus silêncios onde me calo.

E não é de sofrimentos, nem de dores;
é da escura falta dos meus amores.

Nenhum comentário: