Passarei depressa rumo às solidões,
não sei se terei outros invernos, verões.
E nos meus escuros, sem luz alguma,
pequenas lembranças, até que me suma.
Mas, não é de morte que agora falo,
é dos meus silêncios onde me calo.
E não é de sofrimentos, nem de dores;
é da escura falta dos meus amores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário