A moça pediu-me um poema
que no entanto, nunca fiz,
talves, por falta de rimas
ou, quem sabe, eu não quis.
A moça implorou uns versos,
fingi que ocupado estava,
disfarcei, fiz-me esquecido;
a desculpa que não rimava.
Quis me passar em branco,
porque sei, não merecia ela
com as minhas dores, rimar.
Fico cá, com o meu pranto,
outros poetas a façam bela;
meus poemas a fariam chorar !
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