segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Ao avesso

Não te quero assim,
tão certa,
tanto quanto pelo avesso.
E faço-me torto,
que para iludir teu riso,
fico-me travesso.

Não te quero assim,
tão bela,
nos azuis dos olhares
que me dás
e nas canções
dos teus dançares.

Não te quero assim,
tão mais,
para fazer-me tão pouco.
Quero-te só feito dama,
nas travessuras dos loucos
que amantes, são chamas.

Um comentário:

Állyssen disse...

Sua poesia me deixa feliz em saber que existem almas sensíveis!

;*