Por tua causa, virei poeta,
porque nascem da saudade,
os versos que faço;
esses descompassos de dor.
Por tua causa, fiquei descrente,
porque conjugo o desamor,
ou seja lá o que for,
nessa minha solidão.
Por tua causa virei isto,
homem sem sal e sem gosto.
Que me venham outros versos,
em dias e noites sem rosto;
tristes rimas que converso.
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