Hoje, acordei meio amassado
das trombadas que levei ontem.
Também, andar na contra mão,
dá nessas coisas;
você amassa todo mundo,
se amassa e haja massa
pra por tudo no lugar.
E depois, ainda fico puto
dessa minha vida.
Não consigo me olhar no espelho,
fico meio perdido, aturdido,
com cara de pentelho.
E haja saco pra me aturar;
eu mesmo, não consigo.
Pior, é que não lembro com quem
fui pra minha casa.
Não sei foi com a vizinha putinha
ou com a vizinha dama.
Não sei se dei uma foda gostosa,
ou se fodi com a paciência dela.
Bem, mais tarde descubro isso.
Se tiver coragem de me olhar e
descobrir afinal, o que quero de mim
e o que quero da vizinha,
que não é puta, nem dama,
mas, sempre acaba na minha cama.
Um comentário:
Se ela não cobra não é puta.
Se não vai por amor não é dama.
O que será então?
Poesia divertida essa, se é que posso colocar dessa forma.
Abraços!
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