terça-feira, 6 de julho de 2010

Paixão de poeta

Foi um tanto de Vinícius,
outro tanto de Drummond,
peguei a caneta sem receio
e escrevi sobre a saudade
do teu colo, dos teus seios.

E não se assustem nunca
do meu impudico poetar,
do meu tesão ao escrever
que tenho vontade de ti,
embora isso seja sofrer.

Fui um tanto de tantos poetas
que choraram seus amores
e que no absurdo das paixões,
sofreram saudades inúteis,
enterraram seus corações.

Um comentário:

Vera Celms disse...

Leão, saudades nunca são inúteis, já que chegaram a ser saudade, é porque foram paixão... beijos da Leoaab