Ando meio desorientado
com teu horário, teu fuso;
depois que você partiu,
fiquei solitário, confuso.
Ando meio desanimado,
entrei até em parafuso
tantas saudades, dores,
deixaram-me assim, difuso.
Se onde estás, já é dia,
aqui, é noite ainda;
tempo todo desconsolado.
À essa hora, você me sorria
e eu bobo, te via linda.
Ah ! Fuso descontrolado !
Escrita estranha essa, da vida, à escrever bonito ou, às vêzes feio. À nos falar sorrindo ou, às vêzes meio...
sábado, 31 de janeiro de 2009
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Cascudos
Balançando perninhas,
balangando bolinhas,
lá vão os meninos,
em risos e cores.
Soluçando peninhas,
soltando poeminhas,
lá me vou, eu
em choros e dores.
Os meninos, os crescidos;
em comum, temos tudo,
somos bem parecidos,
todos levamos cascudos !
balangando bolinhas,
lá vão os meninos,
em risos e cores.
Soluçando peninhas,
soltando poeminhas,
lá me vou, eu
em choros e dores.
Os meninos, os crescidos;
em comum, temos tudo,
somos bem parecidos,
todos levamos cascudos !
Um cafuné
Aquele cafuné,
feito na orelha,
depois,
a transa de lado,
de esguelha,
sem pesar prá ninguém;
sem camisinha,
prá mostrar
que se confia também.
Aquele pé maroto,
acariciando
o do outro,
entrelaçando dedos,
sem pressa,
sem mêdo,
sem dizer nada;
que bela,
é a palavra calada.
Aquele gozo gostoso,
prá ir-se longe,
prá onde,
não se sabe;
porque gozando,
qualquer lugar
por mais longe que seja,
nos cabe !
feito na orelha,
depois,
a transa de lado,
de esguelha,
sem pesar prá ninguém;
sem camisinha,
prá mostrar
que se confia também.
Aquele pé maroto,
acariciando
o do outro,
entrelaçando dedos,
sem pressa,
sem mêdo,
sem dizer nada;
que bela,
é a palavra calada.
Aquele gozo gostoso,
prá ir-se longe,
prá onde,
não se sabe;
porque gozando,
qualquer lugar
por mais longe que seja,
nos cabe !
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Instante distante
No dito e no desdito,
a gente vai dizendo
e se desvendando;
também vai se vendo.
Fala-se muito ou pouco,
do amor que partiu;
do que ainda aqui,
finge-se que não viu.
Para que ir tão longe,
se aqui, bem perto,
fechamos os olhos
para alguém tão certo.
Ora, se o que se fala,
não se escreve
e o que se sonha,
não se descreve,
que sirva esse verso,
para longe ou perto.
a gente vai dizendo
e se desvendando;
também vai se vendo.
Fala-se muito ou pouco,
do amor que partiu;
do que ainda aqui,
finge-se que não viu.
Para que ir tão longe,
se aqui, bem perto,
fechamos os olhos
para alguém tão certo.
Ora, se o que se fala,
não se escreve
e o que se sonha,
não se descreve,
que sirva esse verso,
para longe ou perto.
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Um santo pecado
Faz um certo tempo, que ando sem tesão.
Ando meio que broxa.
Tenho que admitir que às vêzes,
até penso que estou ficando meio aviadado.
Mas, no fundo (!!!), sei que não é isso;
é a falta de ver aquele rosto, aquele corpo,
aquilo tudo que quando eu via,
ficava quase louco.
Com aquela carinha de santa,
jeitinho de anjo (será pecado, sentir tesão por anjo ?).
E eu não sei o porque do sumiço.
Ela simplesmente desapareceu.
Fico aqui, imaginando o que terá acontecido.
E com meus devaneios, imagino tudo;
será que não era mesmo um anjo,
que de repente, recuperou as asas e vôou ?
Ora, que imaginação a minha.
Ela simplesmente deve ter mudado prá longe
e prá longe, levou todo o meu tesão !
Ando meio que broxa.
Tenho que admitir que às vêzes,
até penso que estou ficando meio aviadado.
Mas, no fundo (!!!), sei que não é isso;
é a falta de ver aquele rosto, aquele corpo,
aquilo tudo que quando eu via,
ficava quase louco.
Com aquela carinha de santa,
jeitinho de anjo (será pecado, sentir tesão por anjo ?).
E eu não sei o porque do sumiço.
Ela simplesmente desapareceu.
Fico aqui, imaginando o que terá acontecido.
E com meus devaneios, imagino tudo;
será que não era mesmo um anjo,
que de repente, recuperou as asas e vôou ?
Ora, que imaginação a minha.
Ela simplesmente deve ter mudado prá longe
e prá longe, levou todo o meu tesão !
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Desvios
Em um canto qualquer,
vamos nos resguardar;
talves queiramos voltar
para alguém que nos quer.
Aquele fantasma, chama
ao passado ainda vivo,
dizendo que já não sirvo
para ocupar tua cama.
Então, vou pegar o desvio
que está logo adiante,
porque agora vi, teu cio
já não me quer mais amante.
vamos nos resguardar;
talves queiramos voltar
para alguém que nos quer.
Aquele fantasma, chama
ao passado ainda vivo,
dizendo que já não sirvo
para ocupar tua cama.
Então, vou pegar o desvio
que está logo adiante,
porque agora vi, teu cio
já não me quer mais amante.
domingo, 25 de janeiro de 2009
Esse mundo de tantos Zés
É um Zé à esquerda
e outro à direita.
Prá todo lado que se olha,
vê-se um, dois...milhares;
olhares de quem não entende,
que vende os braços
em troca de nada.
É um Zé em cima
e outro em baixo.
Prá toda a altura que se tem,
vê-se tantos, fazendo massa;
passa de mão em mão
na colher de pedreiro.
Certeiro prato sem talher.
Quer comida na mesa.
É um Zé na frente
e outro atráz,
detrás de tantos sonhos;
medonhos pesadelos de fome,
que come à olhos vistos.
Uma vêz por mês, o banquete,
na certeza do frango à passarinho;
coitadinho, tão magro.
No trago da cachaça
prá aguentar o frio.
Que quente companheira,
essa pinga bendita;
maldita, que mata o arrepio
e também tantos manés.
Pois é...é assim que vivem os Zés.
Porque hora extra,
só serve prá comprar cafuné
das putas da esquina.
"Por cima, Zé, vem por cima
que hoje tô tão cansada".
Mas, pelo menos,
mostra-se apaixonada
pelos cobres;
pobres dos Zés !
e outro à direita.
Prá todo lado que se olha,
vê-se um, dois...milhares;
olhares de quem não entende,
que vende os braços
em troca de nada.
É um Zé em cima
e outro em baixo.
Prá toda a altura que se tem,
vê-se tantos, fazendo massa;
passa de mão em mão
na colher de pedreiro.
Certeiro prato sem talher.
Quer comida na mesa.
É um Zé na frente
e outro atráz,
detrás de tantos sonhos;
medonhos pesadelos de fome,
que come à olhos vistos.
Uma vêz por mês, o banquete,
na certeza do frango à passarinho;
coitadinho, tão magro.
No trago da cachaça
prá aguentar o frio.
Que quente companheira,
essa pinga bendita;
maldita, que mata o arrepio
e também tantos manés.
Pois é...é assim que vivem os Zés.
Porque hora extra,
só serve prá comprar cafuné
das putas da esquina.
"Por cima, Zé, vem por cima
que hoje tô tão cansada".
Mas, pelo menos,
mostra-se apaixonada
pelos cobres;
pobres dos Zés !
Um dedinho de poesia
Tem aquela que só escreve palavrão
e anda com o caralho sempre na boca,
gosta de dar uma de louca;
eu acho que não sente nem tesão.
Tem aquele que capricha nas rimas
e rebusca palavras difíceis de falar,
mas, vê-se logo que gosta é de enrolar;
se não tem elogio, se enche de cismas.
Tem aquela que goza nas letras
e diz que transa, trançando as pernas,
só vive em eternas e loucas badernas;
eu acho que sequer mostra as tetas.
Tem aquele que se agrada com tudo
e diz que é lindo o que ela escreve,
se desmancha então, diz-se tão leve;
melhor seria, se ficasse sempre mudo.
Tem aquela que solta tudo que é franga
e que em casa, é esposa perfeita,
porque o marido não imagina, nem aceita;
se descobrir, põe na rua e se zanga.
E tem eu, tem você, escrevendo besteiras,
tem os outros lendo por pura teimosia,
mas, cá entre nós, é uma boa maneira
de ter-se ainda, um dedinho de poesia !
e anda com o caralho sempre na boca,
gosta de dar uma de louca;
eu acho que não sente nem tesão.
Tem aquele que capricha nas rimas
e rebusca palavras difíceis de falar,
mas, vê-se logo que gosta é de enrolar;
se não tem elogio, se enche de cismas.
Tem aquela que goza nas letras
e diz que transa, trançando as pernas,
só vive em eternas e loucas badernas;
eu acho que sequer mostra as tetas.
Tem aquele que se agrada com tudo
e diz que é lindo o que ela escreve,
se desmancha então, diz-se tão leve;
melhor seria, se ficasse sempre mudo.
Tem aquela que solta tudo que é franga
e que em casa, é esposa perfeita,
porque o marido não imagina, nem aceita;
se descobrir, põe na rua e se zanga.
E tem eu, tem você, escrevendo besteiras,
tem os outros lendo por pura teimosia,
mas, cá entre nós, é uma boa maneira
de ter-se ainda, um dedinho de poesia !
sábado, 24 de janeiro de 2009
Natimorto
Vi a moça embriagada,
com o seu ventre inchado,
cantando para as estrelas;
um embrião embriagado.
Vi a Maria fumaça
cobrindo de névoas a lua,
sem perceber que em si,
sufocava a alma sua.
Vi loucas em vícios e orgias,
matarem inocentes alentos;
afogarem em lágrimas, o que havia,
sufocando assim, sentimentos.
com o seu ventre inchado,
cantando para as estrelas;
um embrião embriagado.
Vi a Maria fumaça
cobrindo de névoas a lua,
sem perceber que em si,
sufocava a alma sua.
Vi loucas em vícios e orgias,
matarem inocentes alentos;
afogarem em lágrimas, o que havia,
sufocando assim, sentimentos.
Segredos
Meus sonhos poemas,
são todos seus,
mas, não conte para ninguém;
é segredo só meu.
Meus dias canções,
são feitos para ti,
guarde-os com muito cuidado;
não os conte aqui.
No meu tudo alegria,
se teu coração pedir, sorria,
só não diga para quem;
que dou-te meu sonhar
e entrego-te meu cantar.
são todos seus,
mas, não conte para ninguém;
é segredo só meu.
Meus dias canções,
são feitos para ti,
guarde-os com muito cuidado;
não os conte aqui.
No meu tudo alegria,
se teu coração pedir, sorria,
só não diga para quem;
que dou-te meu sonhar
e entrego-te meu cantar.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Brancura
Entre o ontem e o hoje,
um lapso no tempo;
contratempo de tudo,
necessidade de arrumação,
jeito de acomodado,
carência de ficar mudo.
Entre aquele dia que foi
e o que está aqui,
a aparência de branco,
a ausência de cor.
Uma infinita tristeza,
parecendo um que de dor.
Entre o passado e o agora,
varreram-se as sujeiras;
besteiras que eram guardadas
todas à sete chaves,
usadas demais, talves
e que viraram entraves.
Engraçado é que o tapete
daquela nossa sala,
ainda guarda quase tudo;
dos nossos passos,
um pouco de poeira.
Besteira lembrar então;
canção finda é muda
e o branco e o silêncio
é só o que nos aguarda.
Naquela falta de ânsia,
corre solto o lápis;
lapso que virou poema,
tentando explicar, escrever,
descrever sentimentos.
Uma tolice tão doida,
doendo a cada linha,
querendo dizer tudo
e finalmente, calando,
achando que o melhor mesmo,
é nessa brancura, ser mudo !
um lapso no tempo;
contratempo de tudo,
necessidade de arrumação,
jeito de acomodado,
carência de ficar mudo.
Entre aquele dia que foi
e o que está aqui,
a aparência de branco,
a ausência de cor.
Uma infinita tristeza,
parecendo um que de dor.
Entre o passado e o agora,
varreram-se as sujeiras;
besteiras que eram guardadas
todas à sete chaves,
usadas demais, talves
e que viraram entraves.
Engraçado é que o tapete
daquela nossa sala,
ainda guarda quase tudo;
dos nossos passos,
um pouco de poeira.
Besteira lembrar então;
canção finda é muda
e o branco e o silêncio
é só o que nos aguarda.
Naquela falta de ânsia,
corre solto o lápis;
lapso que virou poema,
tentando explicar, escrever,
descrever sentimentos.
Uma tolice tão doida,
doendo a cada linha,
querendo dizer tudo
e finalmente, calando,
achando que o melhor mesmo,
é nessa brancura, ser mudo !
À você, que não conheço
Mergulho nesta cerveja,
prá ver se te encontro;
que teus olhos, eu veja,
já será o meu encanto.
E tantos poemas faço,
com cheiro, jeito de ti,
gôsto daquele abraço
de quem eu nunca vi.
Quero agora, um poema
igual esse teu sorriso,
que de longe, me acena,
mostrando-me o paraíso.
Que o mundo seja pequeno
aos solitários passos, então
mostrem prá mim, ao menos
teu tão sonhado coração !
prá ver se te encontro;
que teus olhos, eu veja,
já será o meu encanto.
E tantos poemas faço,
com cheiro, jeito de ti,
gôsto daquele abraço
de quem eu nunca vi.
Quero agora, um poema
igual esse teu sorriso,
que de longe, me acena,
mostrando-me o paraíso.
Que o mundo seja pequeno
aos solitários passos, então
mostrem prá mim, ao menos
teu tão sonhado coração !
domingo, 18 de janeiro de 2009
Ausência
Faz falta, o teu corpo no meu,
porque o costume era tudo;
um acordar quieto, mudo,
à desvendar o que amanheceu.
Faz falta, a tua boca na minha,
porque respirávamos, os dois,
boca na boca e depois,
era alegria, tudo o que vinha.
Ah! Que falta você me faz,
por isso, aos poucos desfaleço,
ainda mais, que a brisa tráz
teu cheiro, que não esqueço !
porque o costume era tudo;
um acordar quieto, mudo,
à desvendar o que amanheceu.
Faz falta, a tua boca na minha,
porque respirávamos, os dois,
boca na boca e depois,
era alegria, tudo o que vinha.
Ah! Que falta você me faz,
por isso, aos poucos desfaleço,
ainda mais, que a brisa tráz
teu cheiro, que não esqueço !
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
Leve e Solto
Um riso solto, frouxo,
uma cócega risonha, leve,
é o que se sente na paixão;
flocos brancos de neve.
É o que faz o amor,
um gozo, sopro de brisa
tão doce, solta no ar,
que quando chega, avisa.
É isto que o amor faz,
desprende de vêz a alma,
desperta o corpo e tráz
uma bem aventurada calma !
uma cócega risonha, leve,
é o que se sente na paixão;
flocos brancos de neve.
É o que faz o amor,
um gozo, sopro de brisa
tão doce, solta no ar,
que quando chega, avisa.
É isto que o amor faz,
desprende de vêz a alma,
desperta o corpo e tráz
uma bem aventurada calma !
domingo, 11 de janeiro de 2009
Enganos
Se era amargo,
porque me deste assim,
esse cálice, esse trago?
Se era dor,
veio travestido de riso,
parecendo que era amor.
Se era feio,
então, me diz agora
porque trouxe, porque veio?
Se era acanhado,
chegou rindo e se dando,
com teu jeito assanhado.
E então, bagunçou,
virou até pelo avesso;
não sei se me amou,
se foi fim ou foi começo!
porque me deste assim,
esse cálice, esse trago?
Se era dor,
veio travestido de riso,
parecendo que era amor.
Se era feio,
então, me diz agora
porque trouxe, porque veio?
Se era acanhado,
chegou rindo e se dando,
com teu jeito assanhado.
E então, bagunçou,
virou até pelo avesso;
não sei se me amou,
se foi fim ou foi começo!
sábado, 10 de janeiro de 2009
Página Branca
Procurei teu sorriso em letras
e busquei tua forma singela,
deparei-me só com o vazio;
em folhas brancas ou amarelas.
Procurei versos feito amores
e tanto reli aqueles teus poemas,
em cadernos sujos e perdidos;
busca insana, de loucura extrema.
Teus versos, onde terão ido ?
Quais caminhos será que tomaram ?
Em rumo, talves desconhecido,
do meu coração, se desviaram.
e busquei tua forma singela,
deparei-me só com o vazio;
em folhas brancas ou amarelas.
Procurei versos feito amores
e tanto reli aqueles teus poemas,
em cadernos sujos e perdidos;
busca insana, de loucura extrema.
Teus versos, onde terão ido ?
Quais caminhos será que tomaram ?
Em rumo, talves desconhecido,
do meu coração, se desviaram.
Entrelace
Te encontrei em qualquer lugar,
esquina qualquer da tua vida;
estendidas mãos, à esmolar,
perdido olhar de despedida.
Não sei, se comecei a te amar
no instante em que cruzei
teu caminho e tuas idas,
nem sei, se sempre te amei.
Olhares cruzados e largados,
em abraços e longos beijos,
no encontro de seres amados,
no entrelace de amores e desejos.
esquina qualquer da tua vida;
estendidas mãos, à esmolar,
perdido olhar de despedida.
Não sei, se comecei a te amar
no instante em que cruzei
teu caminho e tuas idas,
nem sei, se sempre te amei.
Olhares cruzados e largados,
em abraços e longos beijos,
no encontro de seres amados,
no entrelace de amores e desejos.
sábado, 3 de janeiro de 2009
Um tanto, um pouco
Porque de tanto amor,
se corre,
se morre
e se for pouco, é dor.
Porque de tanto riso,
se grita,
se agita
e se for pouco, é juízo.
Porque de tanto prazer,
se goza,
se desposa
e se for pouco, é conter.
Porque de tanto carinho,
se trata,
se mata
e se for pouco, é sózinho.
Que do tanto e do pouco,
há de se ter a medida,
há de ser são e ser louco,
para encontrar a saída.
se corre,
se morre
e se for pouco, é dor.
Porque de tanto riso,
se grita,
se agita
e se for pouco, é juízo.
Porque de tanto prazer,
se goza,
se desposa
e se for pouco, é conter.
Porque de tanto carinho,
se trata,
se mata
e se for pouco, é sózinho.
Que do tanto e do pouco,
há de se ter a medida,
há de ser são e ser louco,
para encontrar a saída.
Ali, sem você...
Eu escolhi,
mesmo assim, colhi
girassol semente.
E te esperei
com flores fiquei,
a segurar.
Ali, sem nada para fazer,
mergulhei na minha solidão;
uma vontade de correr
atrás do meu coração,
que ainda te procurava.
Porque êle é assim,
dono de si; ficava
a chamar por mim !
mesmo assim, colhi
girassol semente.
E te esperei
com flores fiquei,
a segurar.
Ali, sem nada para fazer,
mergulhei na minha solidão;
uma vontade de correr
atrás do meu coração,
que ainda te procurava.
Porque êle é assim,
dono de si; ficava
a chamar por mim !
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
Instantes
Meu presente agora é este,
cheio de dúvidas e desacertos;
consertos que tento fazer,
tentando ser outro ser.
Já tive dias melhores,
iguais à outros tantos;
santos a me rodearem,
anjos a me guiarem.
Mas, o hoje é isso,
a respiração do agora.
Que o resto, seja passado,
olhado com olhos tortos,
abraços, sorrisos mortos.
Se a vida é sempre o presente,
então, deixemos o que passou
para todos os altares.
Fitemos com nossos olhares,
o que vem lá adiante;
instante que será presente
em nós. À sós ou não,
fiquemos com nosso coração.
cheio de dúvidas e desacertos;
consertos que tento fazer,
tentando ser outro ser.
Já tive dias melhores,
iguais à outros tantos;
santos a me rodearem,
anjos a me guiarem.
Mas, o hoje é isso,
a respiração do agora.
Que o resto, seja passado,
olhado com olhos tortos,
abraços, sorrisos mortos.
Se a vida é sempre o presente,
então, deixemos o que passou
para todos os altares.
Fitemos com nossos olhares,
o que vem lá adiante;
instante que será presente
em nós. À sós ou não,
fiquemos com nosso coração.
Atalhos
Atalhos assim são;
às vêzes encurtam,
outras vêzes, não.
Caminhos são melhores,
dão prazeres e suores
e se demoram mais,
tanto fêz, tanto faz.
Atalhos são assim;
ou levam à nada,
ou levam ao fim.
Longos são os caminhos;
tão sinuosos carinhos
para chegar até aqui
e afinal, ficar em ti !
às vêzes encurtam,
outras vêzes, não.
Caminhos são melhores,
dão prazeres e suores
e se demoram mais,
tanto fêz, tanto faz.
Atalhos são assim;
ou levam à nada,
ou levam ao fim.
Longos são os caminhos;
tão sinuosos carinhos
para chegar até aqui
e afinal, ficar em ti !
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