quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

À você, que não conheço

Mergulho nesta cerveja,
prá ver se te encontro;
que teus olhos, eu veja,
já será o meu encanto.

E tantos poemas faço,
com cheiro, jeito de ti,
gôsto daquele abraço
de quem eu nunca vi.

Quero agora, um poema
igual esse teu sorriso,
que de longe, me acena,
mostrando-me o paraíso.

Que o mundo seja pequeno
aos solitários passos, então
mostrem prá mim, ao menos
teu tão sonhado coração !

Um comentário:

Vera Celms disse...

a vocë que náo conheço,
e que fantasia olhos que não tenho,
que projeta sonhos que não sonho,
que espelha nas minhas palavras os
seus desejos,e nelas se
reconhece,
que de mim conhece o cheiro, sem
conhecer ao menos minha pele,
posso te contar quem sou,
porém, como sou, só você vai poder
descobrir.
porque cada um de nós, no outro é
mais um que nem nós mesmos
conhecemos...
beijos carinhosos,