Quando recolho sentimentos
e recolho-me nas minhas rezas,
a caneta escreve e chora,
pede mil perdões e implora.
Quando me recolho pedaços
e junto cacos de mim;
metades deixadas ao léu,
sinto mais perto, o céu.
Porque o poema me escancara,
raspa o que estava grudado;
desce véus, cortinas, desmascara
e revela o que era guardado.
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