O silêncio ecoa em finos fios,
tecido entre frases e traços;
tão brancos e tristes espaços,
apagados do olho que não viu.
Finos fios, entre frases tecidos,
ecoando em silêncio, esquecidos;
tristes espaços onde recolhe-se,
tão branco lado que olha-se.
E a brancura que agora nos cega,
espera o traço que certo virá.
Que a palavra em rima se entrega
a amores e dores, que o verso fará.
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