O nosso poço,
sêco de águas e sabores.
Desgosto. Imensidão
de escuros descaminhos.
Dêle antes, tirávamos
nosso doce vinho.
O nosso poço,
sêco de águas e amores.
Lama. Talves horrores,
pálidos goles que não saciam.
Bebidos em pretas canecas;
olhos que nos espiam.
Boca negra do nosso poço;
garganta do nosso fosso !
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