Na tua insensibilidade,
não vês que espalho
pétalas no teu caminho;
não olhas para o chão.
Nem reparas no arco íris,
que combinei com o céu,
mostrar em lindas cores;
não olhas para cima.
Fechas olhos, ouvidos, bocas
e segues resoluta, um caminho
onde não cabem flores, cores,
sequer um pouco de carinho.
Talves, se enviar um perfume
junto ao ar que respiras,
consiga te fazer ao menos,
reparar que te fiz um poema
sem versos e sem rimas.
Talves, se em forma de vento,
eu me envolver em ti
e em arrepios leves, sintas
o meu doce beijo brisa.
Vou fazer isso, então.
Afinal, é o que me resta.
Desisti de olhares e verbos;
tua insensibilidade maltrata !
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