terça-feira, 27 de julho de 2010

Começou com uma lambida

Dei-lhe lambida, daquelas que só eu sei dar.
Ela olhou-me nos olhos, com aquele olhar
que ora é sol, ora é lua, estendeu a mão e tocou-me.
Naquele instante, senti que queria ser dela,
custasse o que custasse.
Quando me abraçou, quase morri de felicidade.
Uma pena, se eu resolvesse morrer naquela hora,
mas, foi por pouco; meu coração, frágil como é,
quase me pregou uma peça.
No caminho para casa, despenquei-me em emoções;
só faltaram as lágrimas.
Agora, estou no céu e os entardeceres são lindos.
Juntos, contemplamos o por do sol.
Ela, no aconchego da sua cadeira de vime
e eu, feliz, esparramado ao seus pés.

3 comentários:

Vera Celms disse...

Leão... adorei a cena dela na cadeira de vime e dele esparramado aos pés dela... docinho... beijos shleptttt da Leoa...

Comunicação disse...

Lindo! E apaixonante. Que bom!

Állyssen disse...

Oi, amigo!
Confesso que, quando vi o título pensei besteirinha. rsrs
Aí que fui ver que esse blog não é o de besteirinhas...
Ficou muito lindo o poema...
Deu saudade do me gatinho... ele também sabia me lamber. rs
E o resto da história, melhor deixar pro blog de besteirinhas.
Agradeço sua visita.
Beijos!!
=)