Busco uma lógica,
em cada espirro que dou.
Sinto-me tanto aqui,
mas a cada suspiro, me vou.
Busco uma métrica,
em cada espaço que fico,
que me guarda ou me cabe,
quando encolho ou estico.
Busco alguma rima
em cada poema que faço,
à cada novo amor que me apego.
Aí, vem-me a cisma
e todo eu, me embaraço;
sem lógica ou métrica, me entrego
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