O poeta que em mim existe,
é teimoso e não desiste
de fazer poemas.
Para a moça que é de longe
e para a moça da janela.
Às vezes, uns poemas sem graça,
outras, uns doces poemas.
A moça que é de longe
e a moça da janela,
recebem poemas de amor.
Uma, não sei se os lê,
outra, nem sei se os vê.
O poeta que em mim existe,
tem duas musas:
uma tão longe, outra na janela;
meus poemas são para elas.
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