Me perco nos sonhos
dos teus olhos azuis ou verdes;
naqueles oceanos ou céus
tão profundos
e quando volto,
volto outro, tão diferente,
tão indecente.
Por isso, gosto
dos teus olhares poemas,
feitos sonetos, novenas.
Por isso, gosto
dos teus versos;
verbos que me arrastam
para junto de ti.
E imagino-te,
porque nunca te vi.
Imagino-me agora, contigo,
qual água da chuva
na tua soleira;
compassada e calma
feito uma goteira.
Molhados em salgados suores,
desaguamos os dois, iguais,
sem esquecermos jamais,
que temos os mesmos sabores.
Um comentário:
a minha lisonja pede que me procure no meu endereço... virtual... a resposta está lá... beijos
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