Você tem o que eu quero,
jeito de rumba e bolero,
de carnaval da Mangueira;
gostinho de erva cidreira.
Digo o que gosto em ti:
canto de sabiá, bem-te-vi,
encantos de mil sonatas
rente à janela; serenatas.
Você tem o que eu sou
e sempre que eu me vou,
deixo aí, minha metade;
a parte que vai, é saudade !
2 comentários:
Gostei dos Paradoxos... como é possivel alguém retumbar como a Mangueira e ser, ao mesmo tempo, doce e suave como o chá da cidreira... hum... Lindo paradoxo... Abraços
Teu lirismo eh fascinante... sempre... beijos Leao...
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