domingo, 4 de outubro de 2009

Flamenco doído

No terreiro de terra batida,
a saia rodada,
as castanholas;
espanholas.
Circos, palcos, tablados
e janeiros
e fevereiros,
todos findos;
poderiam ser lindos.

Que eu já tive
uma Espanha em mim
mas, é passado
e é ruim.

No flamenco,
a rosa resvala do cabelo
e o suor que cai
em gotas, entre os seios,
é o motivo desses ais;
beijo que nunca mais veio !

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