Onde estava eu,
quando ela passou
naquela pálida beleza,
na timidez da pele;
em dúvidas e incertezas ?
Estivesse eu, mais além,
tudo bem.
Mas, cego do meu jeito,
só percebi os defeitos
e a deixei passar.
E quando estendi a mão,
tarde demais.
Quando enfim, ouvi o coração
no descompasso da coisa bela,
tive que me contentar
apenas com o perfume dela.
Onde estava eu,
quando ela passou ?
Ah ! Razão,
foi você que não notou !
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