Só uma infinita tristeza
por detrás daqueles muros;
monturo de almas e corpos,
mortos que passeiam ainda.
Tristeza infinita, só uma,
no branco do cal pintado,
lavado em lágrimas e dor;
cor que se chama solidão.
E naquela triste pobreza,
que é tão séria e crua,
morre também a lua
em melancólica beleza.
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