Me ensinaste a te amar,
então, amei tanto
que até deixei
a vida num canto.
Me ansinaste a te querer,
então, te quis
tão intensamente
que até te fiz
flor, fruto e semente.
Flor girassol;
fruta maçã,
aqui presente
tal qual manhã.
Depois, este corpo
por onde andavas,
este seguro porto
onde te ancoravas,
virou tristeza, abandono.
Hoje, é morto;
um cais sem dono,
chão sem semente,
que espera você
mulher, novamente.
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