Dizem que os olhos
são espelhos da alma e eu,
quando vejo teus mortos olhares,
fico à imaginar, se tua alma
já não é morta;
porque me fitas assim,
com esse desprezo tão vivo,
com esse corpo tão esquivo.
Dizem que os olhos
são espelhos da alma e eu,
quando fito meus olhares,
vejo só um desespero.
Uns caminhos negros,
que não sei aonde levam.
E se vejo-me assim, tão triste,
é que em mim, você ainda existe.
Dizem que os olhos são janelas,
por onde brilham sóis ou luas.
Então, pela luz
destes perdidos olhares,
dá-me outra vez o brilho dos teus,
faz-se arco íris dos olhos meus !
Um comentário:
Por acaso tenm(ns) algum(ns) livro(s) ja publicado(s)? Tua poesia é totalmente completa.
Abraços.
Postar um comentário