Quando não tem ninguém em casa,
porque a alma, já há muito se foi;
quando só existe um imenso vazio,
nem alguém para dizer sequer " oi" .
São só ecos, o que agora ouvimos,
no imenso espaço dentro de nós;
as flores, regadas com lágrimas,
à tempos secaram, viraram pós.
É um monólogo desesperançado,
conversa à sós, na triste penumbra,
passos sem rumo, no ermo corpo;
sepultos vivos, em fria catacumba.
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