Até quando rezaremos
esta missa de corpo presente,
se nossos pensamentos, almas,
estão longe, são ausentes.
Até quando dividiremos
o mesmo quarto, mesma cama;
triste ringue de disputas,
patético palco do nosso drama.
Até quando, a pequenez
de não termos mais a coragem,
sequer aquele senso de juízo
de não vermos o que se fêz.
Cobrimos espelhos e sem imagens,
fingimos que aqui, é paraíso.
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