Nos Carnavais, eu me recolho.
Não me molho em salgados suores,
nem mergulho em geladas cervejas;
fico só, lembrando velhos amores.
Nos Carnavais, me aquieto;
eu, que sempre sou tão pacato,
me escondo mais ainda,
fujo desses tolos desacatos.
Meus Carnavais são assim,
eu, bem mais perto de mim.
Bocas, olhares, todos mudos,
na distância de ti e de tudo.
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