Fiz-me poeta
sem ser.
Tornei-me profeta
sem querer.
Sonhador olhei-te
e te vi brancura;
solitário agora,
ando à procura.
Busco assim,
suprema alquimia
de trazer em mim,
a clara alegria;
fazer da lua
e das estrelas,
a presença tua.
E canto serestas
prá quem ouvir,
que no peito
o que resta,
é dolorido calo
à doer sem jeito,
toda vêz que falo!
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