Queria a paciência de Lenine,
para esperar quem sabe até quando
mas, ela me foge,
me falta e me fode
e em mim, já não mando.
Queria ter muito mais dias
do que estas sofridas noites,
para poder procurar
e enfim, me encontrar
mas, eles me passam
sem avisos ou psius.
O que me traz o escuro,
é um medroso e doído frio.
O que eu não queria,
é ter dias e noites à fio,
esperando sempre um aviso
que agora, já é tardio,
nos meus tristes entardeceres.
2 comentários:
Poema pra deixar a gente pensativo...
pôr-do-sol sempre causa reflexos e reflexões...
Abraço, amigo!
Lindas rimas, adorei!!
Postar um comentário