Escreverei
em itálico e romântico,
em ínfimo segundo,
o último poema meu.
Esporrarei
em gozos infindáveis,
em tântricas gozadas,
o derradeiro amor meu.
Morrerei.
E porque fiz das letras, cânticos
e tornei meus gozos, memoráveis,
estarei
nos versos que escrevi,
na semente que plantei.
E, diferente de ti,
ao menos, eu ousei.
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