Me diz, onde é que encontro
outro gosto igual ao teu;
o lábio paraíso, se perdeu
Não gosto destas bocas
de hoje em dia,
tão diferentes da tua.
Bocas que riem de si
e dentes que se abrem
em risos banguelas.
Elas já não me dizem
o que gosto de ouvir;
já não têm teu sorrir.
Sonho com a tua boca,
que está n'outros lábios;
língua, lambendo reentrâncias.
Na boca, a saudade
dizendo tantas distâncias.
2 comentários:
A boca se perde, mas o gosto insiste...
Bom ler vc, poeta!
Grande beijo com boca e gosto... na bochecha! rs
=)
Ai, Ai... assim fica dificil... mas, bom, muito bom... beijos molhados, gostosos e espalhados... com ousadia Leoa...
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