sábado, 7 de agosto de 2010

Ecos

Você entrou no meu
silêncio
com tamancos tambores;
mancos amores.
Daqueles que choram
e escravizam com lágrimas.

Você entrou na minha
vida,
trazendo teus barulhos;
porrada de embrulhos
por desembrulhar.
E os deixou aos meus pés.

Depois, partiu.
Foi-se em silêncio,
o mesmo silêncio
que tomou de mim.
Aqui, ficou o barulho,
a algazarra minha.
Ecos no coração vazio.

2 comentários:

Vera Celms disse...

Leão, não deixe não... durma agora com esse barulho todo... psssssiu!!! beijos da Leoa

Állyssen disse...

Essas histórias me deixam triste... que barulho danado!

Beijos, amigo!