quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Super homem

Bom que deixemos o super pra lá.
A gente quer ser de aço,
mas continuamos tão frágeis quanto.
Só conseguimos malemá,
um pequenino voo
que não nos leva pra muito longe não;
no máximo até o bar da esquina.
E de lá, sim, saímos com a leve impressão
de que somos super e que podemos tudo.
Até chegarmos em casa;
a casa de um  simples ser humano.
A mulher nos olha enviesado
e os filhos dão toda a atenção para o computador.
O que salva o nosso dia,
é a abanada de rabo e a lambida
que o cachorro nos dá.
Esse sim, super. Um super amigo.
E eu dou à ele, um super abraço
de um simples ser humano.

2 comentários:

Comunicação disse...

Meu querido e super amigo, claro que pode sim, e que HONRA tê-lo inspirado em alguma coisa. Posso inspirá-lo a outra? Percebe que o "super" está na simplicidade das coisas? Do sorriso de uma criança que nem nos conhece mas sorri, antes do adulto dizer 'nao fale com estranhos', ao cachorro, simples e ingênuo... É para a simplicidade que eu quero ir, em tudo. Bons dias meu amigo, bons dias!

Állyssen disse...

Puxa vida... pior que vc tem razão... e as vezes nem cachorro é, mas um gato se esfregando nas pernas... e a gente finge que não é apenas pedindo comida. rs