Eu tinha um amigo.
Tinha tantos amigos,
que um dia, se foram
pelas estradas do Norte;
caminhos da morte.
Eu tinha seus sorrisos,
êles tinham meu siso
que ia sempre encontra-los
nos goles das cervejas,
nas alegrias e tristezas.
Eu tinha suas purezas.
E pureza adulta, é a beleza
do simples das amizades,
das conversas corriqueiras
e das raivas passageiras.
Eu tinha um amigo;
palavra, gesto, olhar.
Eu tinha tantos amigos,
que nem carece falar.
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