Sem conhecer, fiz poemas
para aquele belo rosto;
melancólicos olhares,
vindos daquele agosto.
Sem saber, quis rimar
outros tantos amores,
na intromissão sempre tola
de curar alheias dores.
Coisa de poeta, tolice a minha
querer melhorar tantos mundos,
sem saber que eu mesmo tinha
no olhar, sofrimentos profundos.
Um comentário:
Podes não ter a cura, mas és um bom analgésico, Leão...beijos da LEOA
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