Queria gostar do teu branco,
mas, algo me mostra o escuro,
a ponta, o fio e o tranco;
as letras negras no muro.
Do calmo, às vêzes, enjôo,
vomito os carinhos que comi.
Então, fico mais leve e vôo,
esqueço o amor, que engoli.
Queria amar o teu claro,
igual amo o preto e o opaco,
igual amo o sujo e o breu.
E não sei porque, o meu faro
já percebeu que o meu fraco
é o teu imundo; mundo teu !
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