O poema perfeito,
se plantou, brotou, cresceu
dentro do peito.
Era pra ser o verso
das cores, das almas;
que falasse de amor.
Mas, à meio caminho
dali, esqueceu de por
do açucar, um tantinho.
O poema perfeito,
se desgarrou, chorou, morreu.
E ficou imperfeito.
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