Eu me sopro e me sacudo,
para espantar tanta poeira
que cobre o meu coração;
solidão parada na minha soleira.
Eu me vigio e sempre me sirvo
de besteiras para o tempo passar,
bobagens que invento e começo,
termino, para de novo recomeçar.
Talves seja tempo de estrelas,
outros sóis, novas alegrias,
porque sou novo e a vida continua.
Mas, me distraio sem vê-las
e não reparo nos outros dias.
A saudade me cai, nua e crua.
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