quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Lamentos de Altemar, dores de Lupicínio

Por sentir falta dos teus carinhos,
isolo-me em noites sem estrelas;
fecho os olhos, para não vê-las
e me procuro em tristes canções.

Me vejo nos lamentos de Altemar
e as lágrimas que tantos choram,
me caem indiscretas e rolam
pela eterna dor de Lupicínio.

Por sentir falta dos teus carinhos,
imploro, nem sei para quem
e sinto em mim, a triste solidão.

Que não aprendi a ser sózinho
e espero ainda, por alguém
que traga de volta meu coração.

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