Será que é esse teu olhar,
que me prometeram e esqueceram
um dia, de me avisar.
Porque nos meus porres, por aí,
não sei se os vejo ou imagino;
tenho impressão que os vi.
Eu, que não enxergo um palmo
além do próprio nariz,
vejo tua íris, que me diz
e que me recita agora, um salmo.
Eu, que me fecho para o mundo,
esqueço a porta aberta
e você, entra incerta
e fica em mim; olhos profundos.
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